Short-fic: Cupcake

07/10/2018
Foto de Brian Chan, onde vários cupcakes de chocolate estão enfileirados.

Olá, olá! Como estão? Espero que bem! Eu estou bem, caso alguém se importe.

Na postagem anterior, eu falei sobre como ser nós mesmos é complicado em algumas situações e como muitos romantizam esses temas que, para quem passa ou já passou por isso, é tão delicado, deixando tudo parecer uma grande besteira. Se quiserem lê-la, está aqui o link.

Nela, eu comentei superficialmente de uma história que comecei a escrever, chamada Cupcake, uma história onde, para conseguir ser aceita em um grupo e conseguir a atenção de quem desejava, uma menina finge ser o que não era. Agora que o segundo capítulo foi postado, decidi falar mais sobre ela.
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Tive essa ideia há bastante tempo, quando, do nada, decidi trocar a aparência de vários avatares de jogos antigos. Foi uma mudança tão grande que pensei, brincando comigo mesma, em como alguém mudaria tanto assim do nada e, bem, acho que vocês agora sabem o resultado! Mesclei toda essa ideia da mudança de aparência com outros temas e decidi fazer uma história sobre nossas mudanças para se encaixar no mundo e onde queremos.

Acho que muita gente deve pensar que a ideia de "colocar um disfarce e fingir ser outra pessoa" ficou exagerada e, bem, eu concordo! A única questão que eu quis reforçar é que, quando deixamos de lado o que somos em prol de outra coisa que não faz parte de nós, nos tornamos outra pessoa.

Foi meio que uma metáfora e uma maneira de deixar bem explícito os lados ruins de se manter isso, principalmente o autocontrole exagerado que se deve ter para não deixar a personalidade real à mostra e que esse pretender faz mal, e muito mal mesmo.

E o vilão da história? Não tem! Cada um tem um ponto de vista, que, pelo menos para mim, ficou bem claro, principalmente na segunda parte da história. No primeiro capítulo, a gente vê o ponto de vista de Lorena, a "mocinha" da trama toda, e, no segundo, vemos o ponto de vista na maior parte do tempo de Iago, que pode ser considerado o vilão quando lemos a primeira parte da história.

Mas, quando a gente vai analisar (não sei se quem leu notou), vemos que tanto Lorena como Iago têm uma parcela de culpa na história, o que é bem mais realista que personagens que só tomam decisões certas ou só decisões erradas.

Outra coisa que leio sempre em algumas histórias e vejo pessoas desconsiderando muito na vida real também é a ideia de que a gente pode sempre quebrar e retomar amizades e laços como se ninguém ficasse magoado nisso. Como no típico clichê onde a protagonista só lembra das amigas quando termina o namoro, sabem? Isso na vida real não funciona desse jeito! Ninguém vai parar no tempo para te esperar, a vida continua pra todos.

No fim das contas, espero que essa história consiga mostrar lados de situações que nunca foram muito valorizadas nas narrativas, principalmente a de que as coisas podem dar errado e que não vale a pena viver uma mentira. Que a vida não é cor de rosa acho que todos nós já sabemos, mas, ainda assim, parece que nunca estamos preparados para encarar isso. Até a próxima, criaturinhas. 🌟

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