
Nossa. E põe coisa, nisso.
Eu fiz vários rascunhos para falar de 2024. Foi um ano que começou me dando tantas esperanças, que nunca pensei que quase me perderia no final dele. Não imaginei que encararia uma sobrecarga gerada pela soma (ingrata, devo dizer) de trabalho e faculdade, que teria uma crise de estresse, que perderia amizades, que enfrentaria o luto, que me olharia no espelho e perguntaria Beatriz, que droga você está fazendo?
com muita, muita frequência.
O ano não foi de todo ruim, mas foram poucas as coisas que eu, de fato, consegui fazer. Os três primeiros meses foram bons: consegui minha efetivação no trabalho, comecei a procurar locais (online ou não) confortáveis e hábitos melhores, e estava com tudo organizado para puxar as matérias certas do curso para me formar. Infelizmente, não consegui me formar, o que me deixou bem triste. Estudar e trabalhar ao mesmo tempo exige demais, principalmente porque, no meu caso, é tudo no computador. Meu tempo de tela chegou a passar de 12 horas por dias seguidos, e nem preciso dizer o quanto eu estava ficando maluca com isso.
A pior sensação da faculdade em 2024 foi a que, mesmo que eu passasse horas estudando, ia cair uma questão mal formulada valendo cinco pontos e acabaria errando. E isso aconteceu várias vezes, tanto que infelizmente reprovei duas matérias no primeiro semestre, mesmo com todo o sacrifício. Além disso, tentei começar o TCC, mas tive um orientador horrível. Ainda bem que desisti e deixei para este ano (mas aí é spoiler!)