Pra começar essa postagem eu tenho que dizer: liguei a televisão, achei esse filme por acaso e nunca fiquei tão feliz com isso, porque eu amei demais cada segundinho dele.
Começamos o filme com uma cena que parece, até então, desconexa: um homem sai para o trabalho e é, infelizmente, atropelado. Assim, passamos a ver a história de Louisa Clarke, a grande protagonista, sendo despedida de seu emprego e procurando desesperadamente por outro, até encontrar um, ligeiramente unusual: cuidar de um homem paralisado. Nem de experiência precisava.
O desespero de desempregada da Lou bateu e, em seguida, ela já estava lá pra fazer a entrevista. Mesmo tendo sido um fiasco, ela conseguiu a vaga e, agora, era hora de conhecer quem ficaria sob seus cuidados: ninguém além de Will, um homem podre de rico, mas sem os movimentos de quase seu corpo inteiro. E, sim: o cara do começo do filme.
De começo, eu confesso: sentia muita raiva de Will. Sério, a Lou tentava de tudo e o cara sempre, sempre parecia passar por cima e não ver isso. A minha vontade, meus amores, era de tacar qualquer coisa na cara dele, e eu fiquei muito feliz quando a Louise finalmente rasgou o verbo sobre isso e não deixou a situação crescer.
Mas, graças ao enredo maravilhoso do filme, começamos a ter o desenvolvimento dos personagens e a história de fundo deles vai vindo à tona. Os problemas e dilemas da Lou, mas que não a impediam de se dedicar ao que ela achava certo, a lesão que Will sofreu e tudo o que ele perdeu com ela, que o tornou mais sarcástico e mórbido, mas que não tirou seu lado mais atencioso...
Quando me dei conta, já estava amando a interação entre os dois e nada secretamente shippando eles. Principalmente na cena do aniversário (sem contexto não é spoiler, nem venham me matar).
A partir daí, é muito açúcar e cenas fofas. Will vai enfrentando situações e tomando atitudes e decisões que eu não esperava, tudo com o incentivo e apoio da nossa Lou, mas, pouco a pouco, a realidade do que vai acontecer começa a pesar e comecei a me questionar o que era certo e errado para cada um dos dois.
Era errado querer que ele mudasse de ideia? Era errado o motivo de ela estar ali desde o começo? Até onde algumas decisões são "as coisas certas a se fazer"?
Foi um filme que me marcou muito, do começo ao fim, e um dos poucos que me fez ficar acordada quase a noite toda, pensando no que raios poderia ter sido diferente, no que podia ter mudado para todos ficarem bem.
É pra se assistir com uma mente aberta e com o coração pronto pra ser quebrado em pedacinhos bem, bem pequenos.
Livro vs. filme
Chegamos a um ponto complicado aqui, afinal, eu nunca tive contato com o livro antes, porém, pelo que li em várias resenhas, muita coisa foi tirada pra "caber" no filme. Nada novo sob o Sol, afinal, isso sempre acontece, mas algumas dessas coisas parecem bem importantes (e pesadas, também).
Como eu amei muito a história, com certeza vou procurar conseguir o livro assim que minha ressaca literária passar e eu colocar minhas leituras em dia. Como o livro é mais sério, eu recomendo as pessoas começarem pelo filme e ler a "história original" depois caso realmente gostem da trama (e se verem necessidade, também).
No mais, eu espero que deem uma chance pra essa história, independente se for pelo livro ou pelo filme! 💖
Amei a sua resenha! <3 Eu também gostei da cena do aniversário, a atriz que faz a Lou é muito expressiva e torna tudo divertido.
ResponderExcluirO filme é realmente legal e emocionante, nos faz refletir bastante. Assim como você, andei lendo umas resenhas e saber que existe muito mais coisa por trás dessa história além do que foi mostrado no filme, me despertou ainda mais a curiosidade pra ler o livro ^.^
Obrigada! 🥺💕 Realmente, tem mais coisas por trás dessa trama e agora a gente > tem < que descobrir! 💘
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