Olá, meus leitores! Como estão?
Eu estou bem, terminando algumas poucas coisas e retomando projetos antigos. É bem terapêutico, mas complicado também. Esse texto mesmo que vou apresentar pra vocês, foi um conjunto de mais ou menos três rascunhos que tinha guardado aqui, e, bem, era hora de dar um jeito nisso.
As cores que nos separam fala de uma garota "preto e branco" que, ao conhecer um rapaz "colorido", sente a coragem de finalmente mudar para deixar de se esconder e resgatar suas cores de volta. E claro que ele também foi inspirado em fatos reais, então, se quiser, é só sentar que lá vem história e, claro, os links.
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Se essa não for a sua primeira vez aqui nesse cantinho, talvez saiba que eu terminei meu Ensino Médio e tive uma pequena grande desilusão amorosa, tudo isso no ano passado. Foi dose conciliar estudo e sofrência, tanto que escrevi um conto lá pra meados de outubro, que deveria ser meu mês, sobre outra pessoa, e o nomeei Anjo (que não é mais) meu.
Foi um texto que eu escrevi de coração, tem vários trechos que foram, inclusive, tirados do meu diário. Hoje em dia, sinto que coloquei tudo pra fora em relação às coisas ruins que esse rapaz me trouxe. Mas e as coisas boas? Não podia passar por cima delas e esquecer das vezes em que cheguei em casa feliz por tê-lo visto, pelas vezes em que ele me ajudou, mesmo que, pra ele, fosse pouca coisa.
E, por gratidão a essas não tão pequenas coisas, nasceu esse conto.
Mas ele continuava, ali, do mesmo jeito, mesmo quando tudo parecia um caos para mim.
E realmente, mesmo quando as coisas estavam horrorosas (já me expus tanto aqui, o que custa ser honesta?), ele continuou ali. Independente de intenções e motivações, ele continuou, se preocupou comigo e me entendeu mesmo depois que eu tinha me afastado por não aguentar mais a pressão.
Agora que tudo isso acabou, posso dizer que tudo podia ter acontecido de um jeito diferente, e disso eu tenho certeza. Mas, se tivesse acontecido, talvez eu não teria tido o impulso de jogar tudo pro alto pra tentar começar do zero, e isso teria sido ruim pra mim.
Acho que, no fim das contas, se essa história entre a "garota preto e branco e o garoto de tantas cores" acabou ou não, é o tempo quem vai me dizer. E, independente do que ele disser, acho que esse foi o melhor jeito de me lembrar dessa parte da minha vida, onde eu sofri por minhas inseguranças, por não saber como enfrentá-las, por não ter tentado mais e nas mãos de pessoas maldosas e cruéis.
Pode ter sido horrível passar por isso, pode até ser que os olhos tenham ardido escrevendo isso, do mesmo jeito que ardeu com Anjo (que não é mais) meu, mas não tenho vergonha de ter sentido o que senti, nem arrependimento. Agora sim, está tudo bem comigo, ao ponto que nem sequer estou muito preocupada com a ideia de que essa declaração de amor atrasada e patética possa parar nas mãos dele (mas, mesmo assim, torçam para não parar ou não vou saber onde enfiar minha cara).
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